"Não adianta o oprimido virar opressor" - Música e Crítica Social: Ponto de Equilíbrio

A música abaixo aponta para uma percepção crítica de algo bastante comum em certos movimentos sociais na contemporaneidade, o autoctonismo e aloctonismo. Trata-se de uma música que realiza uma crítica social, mostrando a opressão e que a inversão da situação de opressor e oprimido não resolve a questão. Nesse sentido, é preciso "saber o que fazer/pensar/dizer". A letra da música é relativamente simples, mas abre espaço para reflexões. Também falta a utopia (a solução) e sair da relação apenas entre opressor e oprimido, indo para a questão mais fundamental e fundante da opressão, que é a exploração de classe. Abaixo letra e vídeo desta música, que você ouve na Rádio Germinal, onde a música não é mercancia, é crítica, qualidade e utopia.


África
Ponto de Equilibrio


Melhor do que viver acorrentado:
É saber o que fazer
É saber o que pensar
É saber o que dizer


A ovelha não deve se vingar do lobo
Pois o justo não anda no caminho dos tolos
Não adianta o oprimido virar opressor
Inverter a sociedade não vai acabar com sua dor


Afinal somos todos irmãos, lá-lá-lá-lá-lá-lá
Eu e eu, uma só nação, nossa terra:
África, mãe de toda criação

Nossa terra, nossa mãe: África, mãe de toda a geração